Qual a importância dos anfíbios para o equilíbrio ambiental?

“Quando vemos sapos, rãs e pererecas dificilmente sabemos da importância desses anfíbios, que são pertencentes à ordem dos anuros. Como todo animal, eles fazem parte da cadeia alimentar, se nutrindo de insetos e outros invertebrados. Ou seja, entre outras coisas, eles são responsáveis pelo controle de diversas pragas”. Jueves, (2016). Os anuros pertencem a classe Amphibia, que incluem: sapos, rãs e pererecas. Tem-se como objetivo geral deste trabalho, listar os principais gêneros encontrados e a ocorrência na zona urbana do Laranjal do Jari, município que está localizado no extremo sul do estado do Amapá. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com base no livro de atividades Disciplinas Ecologia de Campo (2007), somada ao um trabalho de campo em áreas de zonas urbanas pré-determinadas para busca, observação e identificação das variedades de espécies existentes, analisando posteriormente a frequência de tais gêneros nos locais, se houveram grandes mudanças positivas ou negativas acerca dessa frequência, pois os anuros são animais de grande importância ecológica na biota de tais locais estudados. Desse modo espera-se, após a coleta de todas as informações acima citadas seguindo as normas de coleta e identificação, termos uma visão mais real se há ou não algum tipo de desequilíbrio causado pelo homem ao meio natural desses gêneros, o que causaria a alteração da frequência deles. Pois tal desequilíbrio pode estar contribuindo para maior incidência de doenças como: Dengue, Zika, Chicungunha e Malária. As informações coletadas serão repassadas à órgãos competentes do município, para realização de trabalho preventivos e educação ambiental.

Felipe Ennes

Felipe Ennes

Consultor Ambiental e Professor.

Publicado em 21 de mai. de 2018

Sou biólogo e na minha vivência em campo tenho observado cada vez mais a importância dos anfíbios para o homem e o meio ambiente. Como todo animal eles fazem parte da cadeia alimentar se nutrindo de insetos e outros invertebrados. Além de serem fundamentais no controle de pragas. Observando a minha espécie de estudo e contextualizando com as demais espécies vejo cada vez mais acentuada a sua função de bioindicador ou seja, sua presença num local funciona como indicador de que o ambiente está em equilíbrio ecológico. E tratando-se da perereca-da-folhagem Phitecopus rohdei que é altamente sensível à alterações do ambiente por depender de ambientes aquáticos e arborícolas em bom estado de conservação, qualquer alteração na qualidade da água e na temperatura pode extingui-la. Isso também se aplica aos outros anuros. Então, quando eles começam a desaparecer algum dano ao ambiente pode estar acontecendo. Por isso cada vez mais em minhas rotinas de campo aumento meu comprometimento e minha admiração pela herpetologia, além do meu fascínio pela rohdei e por esta ordem de animais que é fundamental para o equilíbrio ambiental.

Sidney Gouvêa - colunista de Plurale (*)

Foto: Pablo Santana

Entre os dias 12 e 17 de julho, Pirenópolis, Goiás, foi o destino de muitos dos pesquisadores, principiantes e experientes, engajados em estudos sobre anfíbios e répteis brasileiros. O IV Congresso Brasileiro de Herpetologia (palavra originada do grego herpeton = rastejante: ramo da biologia que estuda os anfíbios e répteis) mostrou os avanços na pesquisa sobre os grupos, as tendências e, sobretudo, nos levou a pensar em ações concretas pra proteger esses animais.

Mas quem são os anfíbios e os répteis? E porque devemos protegê-los? Eles são peças chave no funcionamento dos ecossistemas, interagindo com praticamente todos os organismos que os compõem. Preservar esses animais fantásticos, que despertam desde medo e repúdio ao fascínio e a adoração, é fundamental se quisermos manter ou recuperar a qualidade dos ambientes.

Anfíbios (sapos, rãs, salamandras e as cecílias) e répteis (grupo que envolve lagartos, cobras, tartarugas e jacarés) são excelentes indicadores da qualidade dos ambientes aquáticos e terrestres, controlam populações de milhares de pragas diariamente, desde insetos a roedores e são base da dieta de muito predadores, ajudando a manter o equilíbrio na intrincada teia da vida. São úteis a nós humanos também através da ampla utilização em pesquisas médicas, tendo ajudado a combater inúmeras doenças e com um enorme potencial ainda inexplorado para o tratamento de muitas outras.

Muitos são os exemplos de anfíbios e répteis dos quais pesquisadores têm encontrados substâncias apontadas como promessas para o tratamento de doenças graves. A perereca-de-folhagem Phyllomedusa oreades, de cuja pele se obtêm a dermaseptina, peptídeo que vem sendo estudado para combater o mal de Chagas e a rã Pseudis paradoxa apontada como possível cura da diabetes tipo-2 são alguns dos exemplos brasileiros. Entre os répteis, as serpentes são de longe as mais utilizadas em pesquisas médicas. Substâncias desenvolvidas a partir do veneno de algumas espécies peçonhentas como a jararaca já são amplamente usadas contra a hipertensão arterial e vem sendo estudadas no tratamento de alguns tipos de câncer.

Além de repleto de pragas arrasando plantações, transmitindo doenças e causando enormes transtornos, um mundo sem esses animais seria, acima de tudo, mais opaco e triste. Eles vêm em diversas cores e formas. Podem medir desde um centímetro a mais de 15 metros. Vivem no chão, sob o chão, em árvores, florestas, desertos, mares, rios, riacho e poças d’água. Eles andam, correm, rastejam, pulam, escalam, deslizam e nadam. E toda essa diversidade está ameaçada pela destruição de habitats, poluição, mudanças climáticas, doenças infecciosas, introdução de espécies exóticas e, sobretudo, pelo desconhecimento.

O Congresso mostrou o esforço de pesquisadores realmente preocupados e pró-ativos com a conservação, sobretudo dos anfíbios. Porém, com todo o empenho ainda nem conhecemos grande parte das espécies, das suas interações e de seus padrões gerais de diversidade e distribuição. Tampouco conhecemos muitos dos benefícios diretos que esses animais podem nos oferecer. Além disso, ainda temos que enfrentar o desafio de convencer a sociedade de que essas criaturas são sim amigas (inclusive as serpentes) e que dependemos profundamente delas.

O esforço para a conservação dos anfíbios e répteis tem tido grandes avanços, a exemplo do reconhecimento de algumas espécies em maior perigo, das ameaças sobre elas e das ações necessárias para sua proteção. Mas todo esse empenho só deverá ter efeitos concretos quando a sociedade reconhecer a importância dessas criaturas extraordinárias e tê-las como nossas aliadas e, sobretudo, quando entender que a maior razão de se proteger plantas e animais (incluindo nós) é que estamos todos ligados numa única cadeia da vida.

Concluo este artigo mencionando o caso da perereca-de-folhagem Phrynomedusa fimbriata. A espécie descrita em 1923 era encontrada desde o Rio de Janeiro até Santa Catarina. Essa espécie-prima daquela mencionada anteriormente pela possibilidade de cura do mal de Chagas poderia ser também importante no tratamento desta ou de outras doenças. Mas não existe mais, está extinta.

(*) Sidney Gouvêa () é mestrando em Ecologia e Conservação - Universidade Federal de Sergipe e Coordenador da unidade de conservação estadual Monumento Natural Grota do Angico

Qual a importância dos anfíbios para o equilíbrio do meio ambiente?

Os sapos, rãs e pererecas são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos. Se não fossem os anfíbios, o mundo teria tantos insetos (pernilongos, moscas, etc.)

Por que os répteis e os anfíbios são importantes para o equilíbrio ambiental?

Os répteis e os anfíbios são animais muito importantes para o equilíbrio ambiental. As temidas serpentes controlam populações de ratos, enquanto os lagartos se alimentam de uma grande variedade de insetos e ainda servem de alimento para alguns animais vertebrados.

Qual a sua importância para o equilíbrio ambiental?

A conservação dos ecossistemas é essencial para garantir o equilíbrio e fluxo dos serviços ambientais que sustentam a vida no planeta, incluindo o sequestro de carbono da atmosfera e a purificação da água. O desafio é como equilibrar o crescimento econômico com equidade social e preservação ambiental.

Qual a importância dos répteis para o equilíbrio ambiental?

Os Répteis são animais que representam extrema importância para a ecologia por serem controladores de diversas outras espécies de invertebrados e vertebrados, mantendo assim o equilíbrio ecológico.