Qual a invenção do microscópio possibilitou o estudo da unidade básica de todo ser vivo a?

A invenção do microscópio possibilitou várias descobertas e, graças ao surgimento dos microscópios eletrônicos, houve uma revolução no estudo das células. Esses equipamentos permitiram separar os seres vivos em procarióticos e eucarióticos, porque se descobriu que os primeiros, entre outras características,
a) possuem parede celular e cloroplastos.
b) possuem material genético disperso pelo citoplasma.
c) possuem núcleo organizado envolto por membrana nuclear.
d) não possuem núcleo e não têm material genético.
e) não possuem clorofila e não se reproduzem.

Qual a invenção do microscópio possibilitou o estudo da unidade básica de todo ser vivo a?

A INVENÇÃO DO MICROSCÓPIO E A DESCOBERTA DA CÉLULA

A INVENÇÃO DO MICROSCÓPIO

A invenção do microscópio possibilitou a descoberta das células.

• Zacharias Janssen e seu pai Hans Zanssen (1591): Dois holandeses fabricantes de óculos

construíram o primeiro microscópio, contudo não há registro de finalidades científicas.

• Comerciante holandês Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723):

Fabricou microscópios de uma só lente: microscópio simples;

Primeiros registros de observações microscópicas de materiais biológicos.

1632 – 1723: Microscópio simples

Água estagnada, sangue e esperma → micro-organismos, hemácias e espermatozóides

• Físico inglês Robert Hooke (1635-1703):

Construiu microscópios de duas lentes: microscópio composto.

• Físico inglês Robert Hooke (1635-1703):

1665 - Observação de cortiça: comparou cada cavidade microscópica com celas (quartos) de um

convento;

Surgimento do termo célula (diminutivo de cela, que significa pequeno compartimento).

A DESCOBERTA DA CÉLULA

Ao observar partes vivas de plantas, Hooke e colaboradores notaram a existência de células

semelhantes às da cortiça, porém com espaço interno preenchido por um fluido gelatinoso e

semitransparente;

• Logo também se descobriram células em animais, com a diferença de não apresentar o envoltório

espesso característico das células vegetais.

PARTES FUNDAMENTAIS DA CÉLULA

A partir de 1665 - Hooke e outros pesquisadores

Finíssima película invisível: Membrana Plasmática

Envoltório externo mais espesso e bem visível: Parede Celular (em células vegetais)

• 1833 - Botânico escocês Robert Brown (1773-1858)

Corpo esférico ou ovoide : Núcleo (do grego nux, semente)

Fluido celular gelatinoso: Citoplasma (do grego kytos, célula, e plasma, líquido)

• Séc. XIX - diversos pesquisadores

Pequenos “órgãos” celulares: Organelas Citoplasmáticas

Estruturas filamentosas e globosas no interior do núcleo: Cromossomos e Nucléolos,

respectivamente

A invenção do microscópio, cerca de 400 anos atrás, começou a revelar à humanidade o mundo minúsculo das células e dos micro-organismos. Acredita-se que tenham sido dois holandeses, fabricantes de óculos, Hans e Zacharias Janssen, pai e filho, os inventores do primeiro aparelho em 1591.

Entretanto, foi um outro holandês, Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), quem fez as primeiras observações de materiais biológicos. Os microscópios de Leeuwenhoek tinham apenas uma lente. Mesmo assim ele observou um material bem variado como os espermatozoides do sêmen de animais e os glóbulos vermelhos do sangue humano. Desse modo, ele descobriu a existência dos micro-organismos, que, na época, foram chamados genericamente de micróbios.

Por ter apenas uma lente, o invento de Leeuwenhoek, é chamado de microscópio simples Tomando conhecimento de sua existência, o inglês Robert Hooke (1635-1703) o aperfeiçoou e construiu um aparelho com duas lentes, que ficou conhecido como microscópio composto. o que permitiu observações ainda mais ampliadas do mundo dos micro-organismos.

A descoberta da célula

Com seu aparelho, Robert Hooke fez muitas observações e descreveu o que viu utilizando-se também de desenhos. Em 1665, publicou suas observações em um trabalho chamado "Micrographia". Nesse trabalho, entre outros desenhos, estão os que fez ao observar a cortiça, material que constitui a casca de certas árvores da Europa. Observando fatias muito finas de cortiça, Hooke descobriu que esse material tem densidade baixa por ser constituído de caixinhas microscópicas vazias. Cada caixinha, o cientista chamou de "cell", que significa cavidade, cela, em inglês. Essa denominação originou o nome célula - diminutivo de cela - em português.

Depois da descoberta da célula, outros pesquisadores passaram a estudar as diversas partes das plantas e, posteriormente, os animais também foram estudados. Logo foi descoberto o material gelatinoso que constitui o citoplasma das células. Em 1833, o botânico escocês Robert Brown (1773-1858) constatou que a grande maioria das células tinha uma estrutura interna ovoide ou esférica, a que chamou de núcleo.

Outras observações e descobertas dessa época foram a membrana plasmática em células animais e vegetais e um envoltório externo a essa membrana, nas células vegetais, a parede celular.

A teoria celular

Os estudos continuaram e os microscópios foram sendo gradativamente aperfeiçoados. Com isso, obtiveram-se imagens cada vez mais nítidas do mundo miscroscópico, que permitiam observações e descrições mais rigorosas. Em 1838, o botânico alemão Mathias Schleiden (1804 - 1881) concluiu que todas as plantas eram constituídas por células. Um ano depois, o zoólogo Theodor Schwann (1810 - 1882), também alemão, chegou à mesma conclusão em relação aos animais. Essa generalização proposta por Schleiden e Schwann ficou conhecida como teoria celular: todo ser vivo é constituído por células.

Os vírus e as células

A formulação da teoria celular fez aumentar o interesse dos cientistas pela microbiologia e os processos vitais da célula passaram a ser estudados. Descobriu-se a existência de organismos unicelulares (como as bactérias), isto é, formados por uma única célula. A partir daí, chegou-se à conclusão de que uma célula tem que desempenhar determinadas atividades características dos seres vivos, como se alimentar, obter energia e reproduzir-se.

Desde o século 19, portanto, a célula passou a nortear os estudos da biologia. A partir de 1950, o desenvolvimento do microscópio eletrônico permitiu o estudo dos vírus - os menores organismos conhecidos - e a constatação de sua estrutura acelular, ou seja, ele não se compõe de células. Inicialmente acreditou-se que essa descoberta abalaria a teoria celular, mas isso não ocorreu. Para se reproduzirem, os vírus precisam invadir uma célula viva e utilizar sua matéria-prima e energia. Essa constatação acabou confirmando que as atividades essenciais à vida sempre ocorrem no interior das células vivas.

Leia também

  • Células: Conheça a história de sua descoberta e entenda sua estrutura
  • Membrana celular: A "pele" que envolve a célula
  • Funções celulares: Hemácias, neurônios, leucócitos, óvulos etc
  • Mitose e meiose: Os dois processos de divisão celular
  • Respiração celular: Glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa
  • Sistema imunitário: Células de defesa, anticorpos, vacinas e soros

Qual a invenção do microscópio possibilitou o estudo da unidade básica de todo ser vivo?

Resposta verificada por especialistas. A invenção do microscópio permitiu o estudo mais aprofundado da célula, compreendida como a unidade básica de todos os seres vivos, que permite a definição do próprio conceito de ser vivo.

O que possibilitou a invenção do microscópio?

A invenção do microscópio mudou completamente a maneira do homem ver o mundo. A microscopia possibilitou a observação e exploração de diversas áreas até então desconhecidas, revolucionando o conhecimento científico. O que até então era invisível a olho nu passou a ser analisado através das lentes do microscópio.

Qual foi a invenção do microscópio?

Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado no final do século XVI por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).

Que cientista utilizou o microscópio pela primeira vez?

A invenção do microscópio, atribuída a Galileu, foi na verdade fruto do aperfeiçoamento realizado pelo naturalista holandês Antony van Leeuwenhoek, que o utilizou na obser- vação de seres vivos.