O sujeito, um termo essencial da oração, é de quem (ou do quê) fala o verbo (quem morre? quem foi às compras? quem estava florindo?). Pode ter um ou mais núcleos. Show No exemplo "Tonico mora no interior de São Paulo", o sujeito da oração - "Tonico" - é composto por uma só palavra. Mas o sujeito pode ser composto por mais de uma palavra. Suponha que disséssemos: Qual o sujeito desta oração? "O meu amigo Tonico", isto é, o nome próprio Tonico, precedido pelo artigo "O" e pelo pronome possessivo "meu". Veja as seguintes orações: a) Minha tataravó já morreu. b) As belas modelos do Brasil encantam o mundo. c) O safado do presidente se faz de ingênuo. Os sujeitos de todas elas são expressos por mais de uma
palavra. No entanto, uma das palavras que constitui cada um desses sujeitos é mais importante que as demais, pois ela é propriamente o termo sobre o qual se diz alguma coisa. Essa palavra é chamada de núcleo do sujeito. Nos exemplos citados, os núcleos do sujeito são, respectivamente, "tataravó", "modelos" e "presidente". Núcleo do sujeito é, portanto, a palavra principal que forma o sujeito. Classificação do sujeito Além disso, existem duas categorias ou tipos básicos de sujeito. São elas: 1) Sujeito determinado: É identificado pelo contexto ou pela terminação do verbo (que sempre concorda com o sujeito). São determinados todos os sujeitos que vimos nas três orações acima. Observe que o sujeito determinado pode ser: a) Simples: caso tenha um único núcleo.
Exemplo: b) Composto: caso tenha mais de um núcleo. Exemplo: c) Oculto, elíptico ou desinencial: caso não esteja expresso na oração, mas possa ser identificado pela terminação (ou desinência) do verbo. Exemplo: 2) Sujeito indeterminado: é aquele que não se pôde ou não se quis apontar e que também não se pode identificar pelo contexto ou pela terminação verbal. O sujeito indeterminado pode acontecer: a) Com o verbo na terceira pessoa do plural não se referindo a nenhum substantivo no plural ou aos pronomes "eles" e "elas" anteriormente mencionados. Exemplo: Bateram minha carteira no ônibus. b) Com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula "se". Exemplo: Trata-se de um ladrão hábil, de um mão leve. Oração sem sujeito Apesar de ser um termo essencial da oração, o sujeito pode não existir em algumas orações. São as orações de sujeito inexistente, ou orações sem sujeito. (O mesmo não pode acontecer com o predicado - toda oração possui um). No caso de orações sem sujeito, o processo que o verbo expressa refere-se a si mesmo e não pode ser atribuído a ninguém. Em geral, são orações sem sujeito: a) As que se referem a fenômenos da natureza. Exemplos: Choveu muito ontem. (ninguém chove!) Está trovejando. (o mesmo raciocínio!) b) As que apresentam os verbos "haver", "fazer" e "ser", empregados de forma impessoal, como nos exemplos: Há poucos leitores no Brasil. Faz três anos que me mudei dali. Hoje são oito de fevereiro. A propósito, cabe aqui uma observação: O verbo da oração sempre concorda com o sujeito em pessoa e número. Não se pode dizer, por exemplo, "ela vivemos na Europa", nem "nós vive na Europa". Sendo assim, volte umas linhas, ao item b e note que, embora estejamos nos referindo a "poucos leitores" e a "três anos" o verbo está no singular, assim como ao nos referirmos a "hoje" o verbo está no plural - o que reforça a ideia de inexistência de sujeito. Período simples é um enunciado de sentido completo construído com uma oração absoluta, ou seja, apenas um verbo. O período simples é um enunciado de sentido completo composto por uma oração absoluta A gramática normativada língua portuguesaprevê, além da frasee da oração, outro tipo de unidade sintática: o período. O período é um enunciado com sentido completo construído por uma ou mais orações. Quando há apenas uma oração, ou seja, um verbo, ele é chamado de período simples; quando há dois ou mais verbos, ele é chamado de período composto. Os períodos, os quais representam unidades sintáticas, têm o início e o fim marcados, na fala, pela entonação, e, na escrita, pela letra maiúscula inicial e a pontuação que delimita sua extensão. Observe alguns exemplos de períodos simples e compostos e veja a diferença entre eles:
Neste artigo, tratamos, especificamente, do período simples. → Período simples Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Nesse caso, a oração é chamada de absoluta. Observe os exemplos:
Note que todos os enunciados são compostos por apenas uma oração absoluta. Viu como é interessante estudar os períodos? Para ampliar ainda mais seus conhecimentos, veja também a respeito dos períodos compostos por coordenação e por subordinação. Bons estudos! Como saber quem é o sujeito da frase?O sujeito é um dos termos essenciais da oração e, normalmente, está localizado antes do predicado. Para identificar o sujeito, é necessário buscar o termo sobre o qual se diz alguma coisa, verificar se ele pode ser substituído por um pronome pessoal do caso reto e se ele concorda com o verbo.
O que é o sujeito da oração exemplos?O sujeito é o elemento que pratica ou sofre a ação expressa pelo verbo de uma frase. Para identificá-lo, basta fazermos uma pergunta sobre tal ação; observe: “O ajudante da loja correu muito com o veículo.”
Qual é o sujeito de cada uma das orações?Toda oração possui algum sentido. O sujeito é o elemento que sofre ou faz uma ação e o predicado é o elemento que faz referência ao sujeito. O sujeito é o termo da oração que realiza ou sofre alguma ação. Todos os elementos da frase se referem ao sujeito, sendo ele um dos elementos principais de uma frase.
O que é um sujeito implícito?→ Sujeito oculto
Também conhecido como sujeito implícito, elíptico ou desinencial, o sujeito oculto não está explícito e só pode ser identificado por meio da desinência do verbo: Agimos com ética, por isso somos os melhores. Nesse exemplo, está implícito o sujeito “nós”.
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