Quem foi Nise da Silveira psiquiatra que humanizou os tratamentos no Brasil?

NISE DA SILVEIRA - PSIQUIATRA, FILÓSOFA DA ALMA

PERFIL - MODELO UFU

ID: H4P

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Leia o texto abaixo:

Quem foi Nise da Silveira, psiquiatra que humanizou os tratamentos no Brasil

Expoente da luta antimanicomial e contrária a métodos agressivos, a alagoana fez da arte uma aliada no tratamento psiquiátrico no país

Quem foi Nise da Silveira psiquiatra que humanizou os tratamentos no Brasil?

Nise da Silveira, uma das maiores psiquiatras do Brasil (Foto: Divulgação)

Pioneira da terapia ocupacional, a alagoana Nise da Silveira mudou os rumos dos tratamentos psiquiátricos no Brasil. Filha de uma pianista com um professor de matemática, ela se rebelou contra os métodos agressivos aplicados em pacientes com transtornos mentais, como o eletrochoque e o confinamento. A psiquiatra nasceu em 1905 e morreu em 1999, aos 94 anos.

Única mulher na turma de Medicina

Antes de revolucionar a psiquiatria, Silveira já deixava sua marca na Faculdade de Medicina da Bahia, onde foi a única mulher em uma turma de 158 alunos. Concluiu o curso com o estudo “Ensaio Sobre a Criminalidade da Mulher no Brasil”.

Oposição aos tratamentos agressivos dos manicômios

Silveira se manifestou contra os tratamentos agressivos enquanto trabalhava no antigo Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio de Janeiro. Avessa aos eletrochoques, isolamentos, lobotomias e camisas de força, foi transferida para a área de terapia ocupacional, considerada uma repreensão. Mas foi lá que a psiquiatra encontrou o espaço necessário para investir em métodos humanizados na recuperação de pacientes.

Oposição aos tratamentos agressivos dos manicômios

Silveira se manifestou contra os tratamentos agressivos enquanto trabalhava no antigo Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio de Janeiro. Avessa aos eletrochoques, isolamentos, lobotomias e camisas de força, foi transferida para a área de terapia ocupacional, considerada uma repreensão. Mas foi lá que a psiquiatra encontrou o espaço necessário para investir em métodos humanizados na recuperação de pacientes.

Os animais também ajudavam no tratamento

Além da arte, o contato com cães e gatos também foi um dos tratamentos introduzidos por Silveira no Brasil. Os pacientes podiam cuidar dos animais que estavam nos espaços abertos do centro, estabelecendo vínculos afetivos.

FERREIRA, Jéssica. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2019/09/quem-foi-nise-da-silveira-psiquiatra-que-humanizou-os-tratamentos-no-brasil.html. Adaptado para fins didáticos. Acesso em 30.set.2022.

Redija o PERFIL de NISE DA SILVEIRA, apresentando ao leitor essa médica psiquiatra.

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nise Magalhães da Silveira

Quem foi Nise da Silveira psiquiatra que humanizou os tratamentos no Brasil?

Conhecido(a) por Humanizar o tratamento psiquiátrico no Brasil
Ser contrária às formas agressivas de tratamento de sua época
Nascimento 15 de fevereiro de 1905
Maceió, Alagoas
Morte 30 de outubro de 1999 (94 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Mário Magalhães da Silveira (c. 1926; v. 1986)
Alma mater Universidade Federal da Bahia
Instituto C. G. Jung
Causa da morte insuficiência respiratória
Instituições Universidade Federal do Rio de Janeiro
Campo(s) psiquiatria

Nise Magalhães da Silveira OMC (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma médica psiquiatra brasileira. Reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria, revolucionou o tratamento mental no Brasil. Foi aluna de Carl Jung.[1][2]

Dedicou sua vida ao trabalho com doentes mentais, manifestando-se radicalmente contra as formas que julgava serem agressivas em tratamentos de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia. Nise ainda foi pioneira ao enxergar o valor terapêutico da interação de pacientes com animais.[3]

Percurso[editar | editar código-fonte]

Filha do professor de matemática Faustino Magalhães da Silveira[4] e da pianista Maria Lídia da Silveira, Nise era bastante estudiosa. Sua formação básica realizou-se em um colégio de freiras, na época exclusivo para meninas, o Colégio Santíssimo Sacramento, localizado em Maceió. Seu pai foi jornalista, diretor do "Jornal de Alagoas" e professor de matemática.[5][6]

De 1921 a 1926 cursou a Faculdade de Medicina da Bahia, onde se formou como a única mulher entre os 157 homens daquela turma. Está entre as primeiras mulheres no Brasil a se formar em Medicina.[5] Casou-se nessa época com o sanitarista Mário Magalhães da Silveira, seu colega de turma na faculdade, com quem viveu até seu falecimento em 1986. O casal não teve filhos, por um acordo entre ambos, que queriam dedicar-se intensamente a carreira médica. Em seu trabalho médico, Mário publicava artigos onde apontava as relações entre pobreza, desigualdade, promoção da saúde e prevenção da doença no Brasil.

Em 1927, já casada e formada, e órfã de mãe, sofreu pelo falecimento de seu pai, e então, após alguns meses, junto ao marido, se mudaram para o Rio de Janeiro, onde teriam mais oportunidades de trabalho. Na então capital do Brasil, Nise se engajou nos meios artístico e literário, voltados para área médica, com diversas publicações dos avanços da medicina.

Em 1933, cursando os anos finais da especialização em psiquiatria, estagiou na clínica neurológica de Antônio Austregésilo. Logo após terminar sua especialização, foi aprovada no mesmo ano em um concurso de psiquiatria, e começou a trabalhar no Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital da Praia Vermelha.

Nos anos 1930, militou no Partido Comunista Brasileiro e foi uma das poucas mulheres a assinar o "Manifesto dos trabalhadores intelectuais ao povo brasileiro". No entanto, acabou por ser expulsa de sua célula, sob a acusação de trotskismo.[7][8]

Prisão[editar | editar código-fonte]

Durante a Intentona Comunista foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros marxistas. A denúncia levou a sua prisão em 1936 no presídio Frei Caneca por 18 meses. Nesse presídio também se encontrava preso Graciliano Ramos, de quem ela tornou-se uma das personagens em seu livro Memórias do Cárcere.

De 1936 a 1944 permaneceu com seu marido na semi-clandestinidade, afastada do serviço público por razões políticas. Durante seu afastamento fez uma profunda leitura reflexiva das obras de Spinoza, material publicado em seu livro Cartas a Spinoza em 1995.[9][10]

Trabalho[editar | editar código-fonte]

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Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro[editar | editar código-fonte]

Em 1944 foi reintegrada ao serviço público e iniciou seu trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retomou sua luta contra as técnicas psiquiátricas que considerava agressivas aos pacientes.

Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira foi transferida para o trabalho com terapia ocupacional, atividade então menosprezada pelos médicos. Assim, em 1946 fundou naquela instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional".

No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela criou ateliês de pintura e modelagem com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país.

O Museu de Imagens do Inconsciente[editar | editar código-fonte]

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A biografia de Van Gogh é uma referência importante para os estudiosos interessados em compreender as possibilidades terapêuticas do trabalho criativo frente às perturbações emocionais.

Em 1952, ela fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição, valorizando-os como documentos que abriam novas possibilidades para uma compreensão mais profunda do universo interior do esquizofrênico.

Entre outros artistas-pacientes que criaram obras incorporadas na coleção dessa instituição, podem ser citados Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Emygdio de Barros e Octávio Inácio.

Esse valioso acervo alimentou a escrita de seu livro "Imagens do Inconsciente", filmes e exposições, participando de exposições significativas, como a "Mostra Brasil 500 Anos".

Entre 1983 e 1985 o cineasta Leon Hirszman realizou o filme "Imagens do Inconsciente", trilogia mostrando obras realizadas pelos internos a partir de um roteiro criado por Nise da Silveira.

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A Casa das Palmeiras[editar | editar código-fonte]

Poucos anos depois da fundação do museu, em 1956, Nise desenvolveu outro projeto também revolucionário para sua época: criou a Casa das Palmeiras, uma clínica voltada à reabilitação de antigos pacientes de instituições psiquiátricas.

Nesse local podiam diariamente expressar sua criatividade, sendo tratados como pacientes externos numa etapa intermediária entre a rotina hospitalar e sua reintegração à vida em sociedade.

O auxílio dos animais aos pacientes[editar | editar código-fonte]

Foi uma pioneira na pesquisa das relações emocionais entre pacientes e animais, que costumava chamar de co-terapeutas.

Percebeu essa possibilidade de tratamento ao observar como melhorou um paciente a quem delegara os cuidados de uma cadela abandonada no hospital, tendo a responsabilidade de tratar deste animal como um ponto de referência afetiva estável em sua vida.

Ela expôs parte deste processo em seu livro "Gatos, A Emoção de Lidar", publicado em 1998.

Pioneira da psicologia junguiana no Brasil[editar | editar código-fonte]

Por intermédio do conjunto de seu trabalho, Nise da Silveira introduziu e divulgou no Brasil a psicologia junguiana.

Interessada em seu estudo sobre os mandalas, tema recorrente nas pinturas de seus pacientes, ela escreveu em 1954 a Carl Gustav Jung, iniciando uma proveitosa troca de correspondência.

Jung a estimulou a apresentar uma mostra das obras de seus pacientes, que recebeu o nome "A Arte e a Esquizofrenia", ocupando cinco salas no "II Congresso Internacional de Psiquiatria", realizado em 1957, em Zurique. Ao visitar com ela a exposição, ele orientou-a a estudar mitologia como uma chave para a compreensão dos trabalhos criados pelos internos.

Nise da Silveira estudou no "Instituto Carl Gustav Jung" em dois períodos: de 1957 a 1958, e de 1961 a 1962. Lá recebeu supervisão em psicologia analítica de Marie-Louise von Franz, assistente de Jung.

Retornando ao Brasil após seu primeiro período de estudos junguianos, formou em sua residência o "Grupo de Estudos Carl Jung", que presidiu até 1968.

Escreveu, dentre outros, o livro "Jung: vida e obra", publicado em primeira edição em 1968.

Morte[editar | editar código-fonte]

Devido à idade avançada, foi acometida por pneumonia, falecendo de insuficiência respiratória aguda, no Hospital Miguel Couto, Zona Sul do Rio.

Prêmios e reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

Em reconhecimento a seu trabalho, Nise foi agraciada com diversas condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento, entre outras:

  • "Ordem de Rio Branco" no Grau de Oficial, pelo Ministério das Relações Exteriores (1987)
  • "Prêmio Ciccillo Matarazzo Personalidade do Ano de 1992", da Associação Brasileira de Críticos de Arte
  • "Medalha Chico Mendes", do grupo Tortura Nunca Mais (1993)
  • "Ordem Nacional do Mérito Educativo", pelo Ministério da Educação e do Desporto (1993)

Reconhecimento internacional[editar | editar código-fonte]

Foi membro fundadora da Sociedade Internacional de Expressão Psicopatológica ("Societé Internationale de Psychopathologie de l'Expression"), sediada em Paris.

Sua pesquisa em terapia ocupacional e o entendimento do processo psiquiátrico por meio das imagens do inconsciente deram origem a diversas exibições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências.

Legado[editar | editar código-fonte]

Seu trabalho e ideias inspiraram a criação de museus, centros culturais e instituições terapêuticas, similares às que criou, em diversos estados do Brasil e no exterior, por exemplo:

  • o "Museu Bispo do Rosário", da Colônia Juliano Moreira (Rio de Janeiro)
  • o "Centro de Estudos Nise da Silveira" (Juiz de Fora, Minas Gerais)
  • o "Espaço Nise da Silveira" do Núcleo de Atenção Psicossocial (Recife)
  • o "Núcleo de Atividades Expressivas Nise da Silveira", do Hospital Psiquiátrico São Pedro (Porto Alegre, Rio Grande do Sul)
  • a "Associação de Convivência Estudo e Pesquisa Nise da Silveira" (Salvador, Bahia)
  • o "Centro de Estudos Imagens do Inconsciente", da Universidade do Porto (Portugal)
  • a "Association Nise da Silveira - Images de l'Inconscient" (Paris, França)
  • o "Museo Attivo delle Forme Inconsapevoli" (hoje renomeado "Museattivo Claudio Costa", Genova, Itália)

O antigo "Centro Psiquiátrico Nacional" do Rio de Janeiro recebeu em sua homenagem o nome de "Instituto Municipal Nise da Silveira".

Em 2015, foi incluída na lista das Grandes mulheres que marcaram a história do Rio". [11]

Em 2016, foi lançado o filme brasileiro de longa metragem intitulado Nise: O Coração da Loucura, dirigido por Roberto Berliner. O filme foi resultado de 13 anos de ampla pesquisa, e se baseou em um momento da vida de Nise da Silveira.[12][13] No mesmo ano, o espetáculo Nise da Silveira – Guerreira da Paz narrou a história da psiquiatra alagoana e discípula de Carl G.Jung. O ator carioca Daniel Lobo dirigiu e interpretou o espetáculo que esteve em cartaz no Museu de Arte de São Paulo (Masp), durante curta temporada de grande sucesso.[14][15]

Veto no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria[editar | editar código-fonte]

Seu nome foi incluso no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, a partir do projeto de Jandira Feghali (PCdoB). A decisão foi inicialmente vetada por decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado no dia 25 de abril de 2022. Na justificativa do veto, constava que não seria possível avaliar o impacto do trabalho de Nise no Brasil.[16] O veto foi derrubado pelo Congresso Nacional em 5 de julho de 2022, confirmando o título de "heroína da Pátria" a Nise.[17]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • SILVEIRA, Nise da. Jung: vida e obra. Rio de Janeiro: José Álvaro Ed. 1968.
  • SILVEIRA, Nise da. Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.
  • SILVEIRA, Nise da. Casa das Palmeiras. A emoção de lidar. Uma experiência em psiquiatria. Rio de Janeiro: Alhambra. 1986.
  • SILVEIRA, Nise da. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.
  • SILVEIRA, Nise da. Nise da Silveira. Brasil, COGEAE/PUC-SP 1992.
  • SILVEIRA, Nise da. Cartas a Spinoza. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 1995.
  • SILVEIRA, Nise da. Gatos - A Emoção de Lidar. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1998.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • «CÂMARA, Fernando Portela "Vida e obra de Nise da Silveira"». Psychiatry On-line Brazil, 7 de Setembro de 2002.
  • «CÂMARA, Fernando Portela "A contribuição de Nise da Silveira para a psicologia junguiana"». - Psychiatry On-line Brazil, 9 de Março de 2004.
  • Gullar, Ferreira. "Nise da Silveira: uma psiquiatra rebelde", 1996.
  • «FRAYZE-PEREIRA, João A. "Nise da Silveira: imagens do inconsciente entre psicologia, arte e política"». in Estudos Avançados. vol.17 no.49 São Paulo Sept./Dec. 2003. Disponível em [1] no formato .pdf
  • MAGALDI, Felipe Sales. Frestas Estreitas: uma etnografia no Museu de Imagens do Inconsciente. 1. ed. Rio de Janeiro: Coleção Primeiros Campos. Autorgrafia, 2018.
  • MAGALDI, Felipe Sales. A Unidade das Coisas: Nise da Silveira e a genealogia de uma psiquiatria rebelde no Rio de Janeiro, Brasil. Tese (Doutorado em Antropologia Social), Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2018.
  • MAGALDI, Felipe Sales. A psique ao encontro da matéria: corpo e pessoa no projeto médico-científico de Nise da Silveira. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 25, p. 69-88, 2018.
  • MAGALDI, Felipe Sales. Entre o Inconsciente e a Cidadania: arte e loucura na reforma psiquiátrica brasileira a partir de uma etnografia no Museu de Imagens do Inconsciente. Ponto.Urbe (USP), v. 18, p. 2-17, 2016.
  • "Expérience d'art spontané chez des schizophrènes dans un service de therapeutique occupationelle" (em colaboração com o Dr. Pierre Le Gallais, apresentado no II Congresso Internacional de Psiquiatria em Zurique), Congress Report vol. IV, 380-386, 1957.
  • Philatelic Release (2005), n.º1, Brasil.

Referências

  1. Conheça mulheres que se tornaram grandes cientistas - Nise da Silveira Portal BOL - acessado em 8 de março de 2015
  2. CNPq (ed.). «Pioneiras da Ciência no Brasil». CNPq. Consultado em 27 de novembro de 2016
  3. «Você precisa conhecer a história de Nise da Silveira»
  4. «Professor Fustino Magalhães da Silveira». Revista de Ensino (1): 75. 1927. Consultado em 21 de dezembro de 2020
  5. a b «Os 10 anos da morte de Nise da Silveira» (html). Consultado em 15 de janeiro de 2010
  6. «Colégio de freiras, francês e disciplina. No ponto de exame, ela recitou Le Cid, de Corneille» (pdf). Consultado em 15 de janeiro de 2010 [ligação inativa]
  7. AVELAR, A. de S. ; FARIA, D. B. A. ; FARIA, M. H. de. (Orgs.) Contribuições à história intelectual do Brasil republicano. Ouro Preto: Editora UFOP, 2012.
  8. Nise da Silveira. Psicologia: Ciência e Profissão, vol. 22 nº 1. Brasília, março de 2002 ISSN 1414-9893
  9. «Nise da Silveira: cartas a Spinoza (edição blog)». Consultado em 17 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016
  10. Apaixonados pelo Infinito: Nise da Silveira, Contemporânea de Spinoza. Por Walter Melo. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 5(2), São João del-Rei, agosto-dezembro 2010.
  11. «Confira lista de grandes mulheres que marcaram a história do Rio; veja 10». Rio 450 anos. 8 de março de 2015
  12. «"Nise - O Coração da Loucura" retrata a psiquiatra que descobriu gênios». Gazeta das pessoas. Consultado em 27 de julho de 2016
  13. Nise da Silveira. no IMDb.
  14. Pires, Glória; Fregolente, Luciana; Mazzer, Simone; Boliveira, Fabrício (21 de abril de 2016), Nise: O Coração da Loucura, TV Zero, consultado em 1 de fevereiro de 2021
  15. «Nise da Silveira – Guerreira da Paz». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 1 de fevereiro de 2021
  16. «Bolsonaro veta título de Heroína da Pátria para psiquiatra Nise da Silveira». 25 de maio de 2022. Consultado em 25 de maio de 2022. Cópia arquivada em 26 de maio de 2022
  17. «Congresso confirma título de 'heroína da Pátria' a Nise da Silveira com derrubada de veto». Senado Federal. Consultado em 6 de julho de 2022

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Quem foi Nise da Silveira psiquiatra que humanizou os tratamentos no Brasil?

  • «Site do Museu de Imagens do Inconsciente»
  • «Textos de Nise da Silveira»
  • «"Nise da Silveira: imagens do inconsciente entre psicologia, arte e política" - João A. Frayze-Pereira»
  • «Mostra Nise da Silveira - Vida e Obra, com diversas fotos»
  • «"A psiquiatria rebelde de Nise da Silveira", por Katia Rubio»
  • «"Mar do Inconsciente - A Imagem Como Linguagem"». , com depoimentos de Carlos Drummond de Andrade, Frei Betto e da própria doutora Nise.
  • «"Felinos e as janelas da mente", matéria da revista Época»
  • Enciclopédia do Nordeste
  • Palestras sobre Nise da Silveira

Quem foi Nise da Silveira e como foi a sua contribuição para a psiquiatria?

Nise da Silveira foi uma psiquiatra que legou uma grande contribuição para o tratamento dos transtornos mentais. Ela criticava tratamentos violentos como o eletrochoque e a insulinoterapia. Introduziu, em nosso país, tratamentos que colocavam os pacientes em contato com expressões artísticas e animais domésticos.

Quem foi Nise da Silveira e quais eram suas idéias?

Nise Magalhães da Silveira nasceu em 1905 e ajudou a escrever e revolucionar a história da psiquiatria no Brasil e no mundo. Nascida em Maceió, Alagoas, ela ficou conhecida por humanizar o tratamento psiquiátrico e era contrária às formas agressivas usadas em sua época, como o eletrochoque.

Quais as práticas adotadas por Nise da Silveira para tratamento e entendimento dos transtornos mentais?

Como a ayahuasca e outros psicodélicos estão revolucionando a psiquiatria. Além da arte, o contato com cães e gatos também foi um dos tratamentos introduzidos por Silveira no Brasil. Os pacientes podiam cuidar dos animais que estavam nos espaços abertos do centro, estabelecendo vínculos afetivos.

Qual foi a terapêutica utilizada por Nise da Silveira para o tratamento dos pacientes?

Nise era contra os tratamentos aplicados na época aos pacientes dos locais em que trabalhou; não aceitava o eletrochoque e outros tipos de terapias agressivas contra a vida de qualquer ser humano.