Quem são as pessoas que fazem parte da população economicamente ativa?

A população economicamente ativa, o desemprego e a terceirização da economia

População Economicamente Ativa (PEA) é uma medição realizada para averiguar o desempenho dos habitantes de um país na economia. A População Economicamente Ativa corresponde aos habitantes que representam capacidade produtiva para o país. Todo país possui uma população economicamente ativa, constituída por todas as pessoas que trabalham ou que estão procurando emprego.

Quem são as pessoas que fazem parte da população economicamente ativa?

Nas últimas décadas, houve mudanças estruturais nas populações economicamente ativas no mundo. Exemplificando: o crescimento da presença feminina na força de trabalho. Tal fenômeno foi impulsionado tanto pelas reivindicações feministas como pela possibilidade de se pagar menos às mulheres.

Houve também o progressivo movimento de transferência da PEA do setor secundário para o terciário. A distribuição da população economicamente ativa (PEA) por setor de atividade não é precisa, mas é um importante indicador do desenvolvimento de um país. Quanto mais desenvolvido for um país, maior será seu setor de serviços. Este é o segmento que mais cresce e mais se diversifica na economia mundial. A terceirização, associada a esse crescimento, ocorre em todos os continentes, especialmente nas economias que mais geram empregos.

A proporção de pessoas ocupadas por setor de atividade é a relação entre o número de pessoas ocupadas em um determinado setor e o PEA.

Trabalhadores registrados e não registrados

Os trabalhadores que fazem parte da economia formal são registrados, possuem carteira de trabalho, são protegidos pela legislação trabalhista ou aqueles que exercem profissão liberal, sendo tributados pelo governo. A eles é dada a denominação de população economicamente ativa (PEA). São também considerados ativos os desempregados, pois apenas momentaneamente desocupados, passam a procurar empregos e interferem nas flutuações do mercado de trabalho.

Na população não ativa, estão incluídos os aposentados, os jovens que ainda não trabalham e os subempregados que obtém ou completam sua renda na economia informal, não pagando impostos. Em uma economia informal, os trabalhadores não participam do sistema tributário, não têm carteira assinada e não tem acesso aos direitos trabalhistas.

OS TIPOS DE DESEMPREGO

O desemprego continua a ser um grande problema em praticamente todo o mundo.

O desemprego é classificado em várias categorias conforme suas causas.

Ao longo da história do capitalismo, ocorreram vários surtos de desemprego: épocas em que diminuía a produção e, assim, os patrões, precisando de menos empregados, mandavam embora um determinado número deles; quando a economia voltava a crescer, pessoas, até então desocupadas, voltavam a ser contratadas. Esse fenômeno, denominado desemprego cíclico, está ligado a uma fase de queda do ciclo econômico. Nos surtos de desemprego, havia uma relação entre produção e população economicamente ativa. Em tais ocasiões, quando o desemprego aumenta ocorre a diminuição dos salários, pois há maior oferta do que procura de trabalhadores. Quando a produção aumenta, há uma tendência de aumentos salariais.

SURTO DE DESEMPREGO

Menor produção         -        Mais desemprego

Maior produção           -       Menos desemprego

Hoje em dia, existe um novo tipo de desemprego: o desemprego estrutural. Este se caracteriza pelo fato de que a produtividade é cada vez maior e, por sua vez, o desemprego é cada vez maior. Isto acontece pelos seguintes fatores: desenvolvimento técnico e produção sofisticada, exigindo trabalhadores extremamente qualificados e estudados. Assim, só são contratados aqueles poucos que foram beneficiados por uma educação de alto nível. Este fenômeno ocorre nos países ricos e, também, nas áreas mais prósperas das nações subdesenvolvidas. É também denominado desemprego tecnológico, pois se origina nas mudanças na tecnologia de produção – como o aumento da mecanização e automação – ou nos padrões de demanda dos consumidores: certas indústrias e profissões se tornam obsoletas à medida que surgem novas.

DESEMPREGO ESTRUTURAL

Maior produção           -          Mais desemprego

Nos países ricos, quando o desemprego é pequeno, a economia formal abrange uma grande parte da população. Nas nações subdesenvolvidas, nas quais o número de desempregados é quase sempre elevado, a população economicamente ativa tende a ser bastante menor do que o número de pessoas que vivem da economia informal. No Brasil, por exemplo, a parcela da população que trabalha é bastante grande, mas o número de empregados registrados é relativamente pequeno. Em nosso país, jovens e aposentados precisam trabalhar para aumentar a renda familiar ou complementar a pequena aposentadoria que recebem, e, assim, aceitam receber salários baixos e atividades não protegidas pela legislação trabalhista; isso é denominado desemprego disfarçado ou subemprego.

Em certas atividades, ocorre o desemprego sazonal. Esse fenômeno ocorre pelo fato de não haver, em certas profissões, oferta homogênea de emprego durante todo o ano.

Quem faz parte da população economicamente ativa?

A População Economicamente Ativa (PEA) é formada pela população trabalhadora com idade entre 10 e 65 anos (no Brasil) que recebem remuneração salarial pela venda de sua força de trabalho, incluindo também as pessoas que estejam temporariamente desempregadas.

O que são pessoas economicamente ativas?

A PEA – População Economicamente Ativa – é uma medição realizada para averiguar o desempenho dos habitantes de um país na economia.

Quem faz parte da população economicamente ativa e inativa?

No Brasil, o IBGE define a PEA como a população com 15 anos de idade. Além do quesito etário, essa população inclui todos aqueles de fato empregados ou trabalhando, além daqueles que não estão desempenhando funções, mas que ativamente estejam em busca de ocupação.

Quem são a população inativa?

Conjunto de indivíduos, qualquer que seja a sua idade que no período de referência, não podem ser considerados economicamente ativos, isto é, não estão empregados nem desempregados, nem a cumprir o serviço militar obrigatório.