Quem são os atletas que podem participar dos jogos de tênis em cadeira de rodas?

Quem são os atletas que podem participar dos jogos de tênis em cadeira de rodas?

Roberto Tierling Klering

O tênis em cadeira de rodas estreou oficialmente nos Jogos Paralímpicos de 1992, em Barcelona. Após uma bem sucedida exibição nos Jogos de Seul (1988), o tênis em cadeira de rodas ganhou espaço e foi incluso nos Jogos Paralímpicos.

A origem do tênis em cadeira de rodas deu-se em 1976, por intermédio de Jeff Minnenbraker e Brad Parks, que desenvolveram as primeiras cadeiras adaptadas ao esporte. Ambos começaram a promover o esporte pela costa oeste dos Estados Unidos, realizando clínicas e exibições. Já em 1977, em Los Angeles, foi realizado o primeiro torneio de tênis em cadeira de rodas. Após ganhar muitos adeptos, em 1980 foi estabelecido um circuito de 10 torneios espalhados pelos Estados Unidos, incluindo o Aberto dos Estados Unidos.

Em 1988 foi fundada a Federação Internacional de Tênis em Cadeira de Rodas (International Wheelchair Tennis Federation – IWTF). Após esse importante passo, em 1991, a IWTF foi incorporada à Federação Internacional de Tênis (International Tennis Federation – ITF), entidade até hoje responsável pelo tênis em cadeira de rodas. A partir de sua estreia em Barcelona (1992), o tênis em cadeira de rodas apresentou as disputas tanto no masculino, como no feminino, simples e duplas. Em Atenas (2004), a modalidade apresenta, além dos modelos de disputa já estabelecidos, duas novas formas de disputa, duplas mistas e simples mista. Essas duas formas de disputa, juntamente com as demais, continuaram a se fazer presentes em Pequim (2008) e Londres (2012).

O Brasil marcou presença na segunda edição em que o tênis em cadeira de rodas se fez presente nas Paralimpíadas (Atlanta, 1996). Representando o Brasil, José Carlos Morais e Franscisco Reis Junior foram os primeiros atletas brasileiros a participar dos Jogos Paralímpicos na modalidade. José Carlos Morais foi o primeiro a conhecer o esporte, em 1985, na Inglaterra, ainda quando era atleta de basquete em cadeira de rodas. O Brasil também se fez presente nas Paralimpíadas de Atenas (2004), com os atletas Mauricio Pomme e Carlos Santos, Pequim (2008), com Carlos Santos e Londres (2012), com Mauricio Pomme, Carlos Santos, Daniel Rodrigues e Rafael Medeiros.

No que diz respeito à classificação, os atletas devem apresentar uma perda total ou substancial de função em um, ou em ambos, os membros inferiores, tornando-o incapaz de disputar as competições convencionais de tênis em equidade.

Em relação às regras, a mais contrastante em relação ao tênis convencional, é a regra dos dois quiques. Essa regra permite aos participantes rebater a bola de tênis para a quadra adversária mesmo após a mesma ter feito dois quiques do seu lado da quadra. Assim, o atleta pode rebater a bola para a quadra adversária utilizando-se de um os dois quiques. As cadeiras utilizadas são esportivas (leves e resistentes), com rodas adaptadas para um melhor equilíbrio e mobilidade (cambagem). As bolas e raquetes utilizadas são as mesmas do modelo olímpico.

A entidade internacional responsável pelo tênis em cadeira de rodas é a Federação Internacional de Tênis (ITF). No Brasil, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) é a responsável pela modalidade.

Referências

http://www.cpb.org.br/modalidades/tenis-em-cadeira-de-rodas/

http://www.rio2016.com/os-jogos/paralimpicos/esportes/tenis-em-cadeira-de-rodas

http://www.paralympic.org/results/historical

http://www.paralympic.org/wheelchair-tennishttp://www.itftennis.com/wheelchair/organisation/history.aspx

A modalidade foi criada em 1976 quando Jeff Minnebraker e Brad Parks, criaram as primeiras cadeiras de rodas.
Em 1988 foi criada a ITF Federação Internacional de tênis em cadeiras de rodas, em 1991 foi incorporada a ITF, no Brasil a coordenação está a cargo do CBT Brasil.

Para competir no tênis em cadeira de rodas, o único requisito é que o atleta tenha sido diagnosticado com uma deficiência relacionada a locomoção, ou seja deve ter perda funcional significante de uma ou mais partes externas do corpo.

Se o atleta não for capaz de participar de competições no tênis convencional; estará credenciado a jogar na cadeira de rodas. A Universidade do esporte, iniciou com a prática do tênis em cadeira de rodas em 2019.

Qual o perfil dos atletas da Universidade do Esporte:

– Faixa etária: dos 18-45 anos
– 100% Homens
– 90% lesão medular e 10% amputado.
– 65% sequela de acidente de trânsito, 30% sequela de acidente com arma de fogo e 5% vitima de queda.

A partir da prática da tênis em cadeira de rodas, foi criada pela Universidade Livre do Esporte do Paraná a modalidade Tênis Inclusivo, onde joga em dupla um atleta cadeirante com um andante.

Benefícios para os praticantes de tênis em cadeira de rodas

  • Reabilitação física, psicológica e social
  • Ganho de autoconfiança
  • Ganho de independência nas atividades diárias
  • Criação de amizades
  • Melhora no bem-estar e na qualidade de vida
  • Prevenção de doenças
  • Prevenção de ansiedade e depressão

Quem pode participar do tênis em cadeira de rodas?

Para competir no tênis em cadeira de rodas, o único requisito é que o atleta tenha sido diagnosticado com uma deficiência relacionada à locomoção. Ou seja, deve ter perda funcional significante de uma ou mais partes extremas do corpo.

Quem são os atletas que fazem parte dos Jogos Paralímpicos?

10 atletas Paralímpicos brasileiros que você precisa conhecer.
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Lúcia Araújo..

Quais atletas podem participar do tênis de mesa adaptado?

No tênis de mesa, participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes.

Como os atletas são avaliados para poder participar do basquete cadeira de roda?

Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada.