Ouça este artigo: Show No pretérito, os fatos expressos pelos verbos apresentam ocorrência anterior ao momento da enunciação. Ou seja, em orações em que há ações expressas no pretérito, temos referência a algo que aconteceu antes do momento da fala. Com relação ao pretérito mais-que-perfeito, seu emprego indica, principalmente, uma ação anterior a outra já passada, mas admite outros contextos de utilização, como veremos adiante. Há duas formas de representá-lo: simples ou composto. Em sua forma simples, o pretérito mais-que-perfeito do indicativo é expresso pelas desinências –ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram (falara, beberas, partira, faláramos, bebêramos, partíramos etc.). Já em sua forma composta, é indicado pelo verbo auxiliar ter acrescido do particípio do verbo principal (tinha falado, tinha bebido, tinha partido etc.). Vejamos alguns exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito em suas duas formas: Forma simples (desinência –ra) O
mar tornara-se tão revolto que o menino se afogou. Quando olhei para trás, o fogo consumira boa parte da vegetação do terreno. Bebera a garrafa inteira; caiu quase morto na calçada. Forma composta (verbo auxiliar ter + particípio do verbo principal) Chegou a época das chuvas e o inverno rigoroso já tinha tornado os dias mais escuros. Quando conquistou a fortuna, já tinha bebido do vinho amargo da vergonha. A
viúva tinha consumido boa parte dos bens no vício do jogo, quando perdeu o filho mais novo. Cancelaste as passagens quando já tínhamos pagado o hotel. A forma composta do pretérito mais-que-perfeito, em geral, é a preferencialmente utilizada. O pretérito mais-que-perfeito pode apresentar outras possibilidades de uso, conforme veremos nos exemplos a seguir: a) Fato vagamente situado no passado – não tão precisamente expresso: Fizera fortuna, comprara o carro do ano, casara e tivera filhos, mas nada nele mudara por dentro. b) Pode ser usado para atenuar um pedido, expressando um fato passado com relação ao presente: Ele tinha vindo para convencê-lo de que quer ajudá-lo. Não seja orgulhoso! c) Pode aparecer em substituição ao futuro do pretérito, sobretudo em linguagem literária: “Um pouco mais de sol – e fora (=teria sido) brasa” (Mario de Sá-Carneiro) d) Também em linguagem literária, pode ocorrer em substituição ao pretérito imperfeito do subjuntivo: Sê propícia para mim, socorre e) O emprego do pretérito mais-que-perfeito também ocorre em frases exclamativas: Quisera eu ter a vida que tens! Tomara que chova no verão! A conjugação dos verbos regulares no pretérito mais-que-perfeito segue os seguintes paradigmas: Forma simples
Forma composta
Bibliografia: CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013. 800 p. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 2009. 696 p. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/portugues/preterito-mais-que-perfeito-do-indicativo/ Em que há referência a uma ação anterior ao início da fala?O pretérito perfeito é aquele que se refere a uma ação anterior ao momento da fala e que, no tempo passado a que pertence, foi finalizada.
Como você interpreta o verso 7 Expressa uma certeza?O verso 7 não expressa uma certeza. Isso acontece pois o termo "talvez" denota dúvida.
Qual é a relação de sentido expressa pela palavra mas no início do segundo verso?"Mas" é uma conjunção coordenativa adversativa. Ela liga orações coordenadas, estabelecendo relação de oposição entre elas. O texto referido é um poema escrito por uma criança durante a Segunda Guerra Mundial. No primeiro verso, ele diz que ficará triste no dia seguinte ("A partir de amanhã ficarei triste").
Qual é a relação de sentido que expressa a palavra mas?Resposta. Explicação: Mas=porem, indica oposição ou restrição, no entanto.
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