Quem tem pressão pode tomar cerveja?

Detalhes sobre o efeito do álcool no organismo de quem tem pressão alta.

A verdade é que mesmo quem consome álcool com frequência sabe que as bebidas alcoólicas não fazem bem ao corpo. Imagine então o efeito disso em um indivíduo que já lida com problemas de saúde no dia a dia. Inclusive, um dos problemas de saúde mais prevalentes na população é a Hipertensão Arterial, também conhecida como “pressão alta”. Então, aí que entra a dúvida de muitos: quem tem pressão alta pode tomar cerveja?

Por isso, trouxemos aqui algumas considerações sobre o consumo de álcool e quais as melhores formas de lidar com isso. Se você tem dúvidas e quer saber se quem tem pressão alta pode tomar cerveja, confira este artigo na íntegra!

Como a cerveja age no corpo?

A cerveja não age apenas como uma substância usada para diminuir a inibição durante eventos sociais. O álcool contido na cerveja afeta muitas partes do corpo, como o cérebro, os rins e o fígado, por exemplo.

Com o consumo constante, o corpo acaba por não funcionar muito bem, o que causa estresse e pode piorar a saúde. No caso de quem tem pressão alta, o consumo de álcool em grandes quantidades é ainda pior. Isso porque o álcool estimula o aumento da pressão arterial. Primeiro porque ele reduz os níveis de óxido nítrico, um dos responsáveis pelo relaxamento das paredes dos vasos sanguíneos.

Além isso, o álcool é responsável por aumentar a pressão exercida  pelo sangue nas paredes dos vasos sanguíneos, além de prejudicar o bombeamento do sangue pelo coração.

Tudo isso em conjunto contribui para o aumento dos níveis pressóricos, fazendo com que a pressão arterial possa ficar fora de controle por muitos dias.

Isso tudo sem contar que o álcool é fonte de carboidrato, contribuindo para o aumento do peso, o que impacta diretamente na elevação dos níveis pressóricos.

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Existe uma quantidade segura de álcool para tomar quando se possui pressão alta?

Bom, tudo depende do metabolismo do corpo de cada pessoa. Existem alguns médicos e profissionais da saúde que afirmam que os homens podem beber até 2 doses de álcool por dia, o que corresponde a menos de 30 g, e que as mulheres ou indivíduos de baixo peso podem tomar até 1 dose, ou 14 g. Contudo, isso se aplica apenas para quem não possui nenhuma doença e nem faz uso de medicações.

Já no caso de quem possui pressão alta, não há quantidade segura, pois normalmente essas pessoas toleram quantidades ainda menores.

Dessa maneira, o melhor a se fazer é procurar consumir o mínimo possível e saber conversar com os amigos e entes queridos sobre a necessidade do controle.

Por fim, é importante que a pessoa com pressão alta aprenda a colocar saúde em primeiro lugar e entender que para tudo é necessário bom senso e moderação, sem ter que abandonar aquela saidinha no fim de semana com os amigos.

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A ligação entre hipertensão e álcool já é bem conhecida pelos médicos, que reconhecem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas como um dos principais fatores de risco para desenvolver a doença.

O que a medicina ainda não tem certeza é se a redução do consumo pode contribuir para reduzir a pressão arterial em pacientes já diagnosticados com hipertensão.

É exatamente esta questão que um grupo de pesquisadores do Instituto de de Saúde Mental do Canadá está tentando responder.

Em um estudo publicado recentemente na revista Lancet, eles analisaram 36 trabalhos de pesquisa clínica envolvendo um total de 2.865 participantes (2.464 homens e 401 mulheres).

Quer saber o que eles descobriram?

Quem tem pressão pode tomar cerveja?

A redução no consumo excessivo diminui a pressão

A pesquisa canadense demonstrou que os efeitos da redução no consumo de álcool na redução da hipertensão dependem do nível de consumo do paciente.

Entre os pesquisados, as pessoas com o hábito de beber duas doses ou menos por dia não tiveram uma redução significativa da pressão arterial ao reduzir o consumo de álcool para perto da abstinência.

Nos parâmetros da pesquisa, uma dose equivale a 12g de álcool. É pouco menos de uma lata de cerveja, que tem aproximadamente 14g.

No entanto, quanto mais as pessoas bebem além desse nível, maior é a redução na pressão arterial observada após a cessação do hábito de consumo excessivo.

A associação dose-resposta foi evidente tanto em participantes saudáveis quanto em pessoas com hipertensão ou outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.

De acordo com a pesquisa, a queda nos níveis de pressão arterial obtida com a redução do consumo de álcool é semelhante à de outras alterações comportamentais, como atividade física e mudanças na dieta.

Hipertensão e álcool: como se dá essa relação?

Do contrário que se imagina, não há efeito agudo do álcool na pressão arterial dentro de minutos a horas após o consumo. Inclusive pode haver uma redução, após oito horas de sono, nas pessoas que bebem à noite.

Pesquisas mostram que a pressão arterial tende a se elevar de forma subaguda se o consumo persistir por dias e semanas.

De acordo com dados do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), os estudos ainda não são conclusivos quanto às variações da pressão arterial relacionadas ao consumo moderado de álcool.

Porém, para os consumidores excessivos, a prevalência da hipertensão arterial é o dobro da observada em abstêmios e consumidores leves, sendo possível observar redução da pressão arterial após uma semana de abstinência.

Outras evidências apontam para a possibilidade do consumo de álcool reduzir o efeito de medicamentos para hipertensão.

Estratégias de prevenção

Do ponto de vista da medicina preventiva, tanto o consumo de álcool quanto a pressão sanguínea elevada estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs).

A redução do consumo de álcool e da pressão arterial tem o potencial de gerar ganhos substanciais de saúde sinérgica em termos de morbidade, mortalidade e custos de saúde.

Além do efeito substancial estimado sobre a mortalidade por doenças cardiovasculares e morbidade causada pela hipertensão, os esforços para reduzir o consumo são importantes para alcançar as metas do Plano de Ação Global da Organização Mundial da Saúde para a prevenção de DCNTs

Entre as metas divulgadas pela entidade para diminuir a mortalidade decorrente das doenças não-transmissíveis estão uma redução de 10% no abuso de álcool e uma redução de 25% na pressão alta até 2025.

Dessa forma, monitorar o consumo de álcool e aplicar intervenções breves para reduzir níveis considerados prejudiciais (ou mesmo encaminhar os casos mais graves para tratamento), devem ser uma prioridade na atenção primária à saúde.

Na prevenção secundária, a conscientização e o tratamento da hipertensão podem ser especialmente importantes para quem bebe acima do limite das duas doses diárias. Para este público, uma redução no consumo de álcool para dois ou menos drinques por dia pode ser a primeira escolha no tratamento da hipertensão.

Através de um acompanhamento efetivo da saúde populacional, usando ferramentas que permitam acompanhar a evolução deste indicador, é possível identificar as pessoas que se enquadram nesse perfil.

A partir daí, tanto as operadoras de saúde quanto a rede pública podem implementar intervenções efetivas contra o consumo excessivo, reduzindo substancialmente o fardo de duas doenças tão comuns nos dias de hoje: a hipertensão e o alcoolismo.

Quem tem pressão pode tomar cerveja?

Quem está tomando remédio para pressão alta pode tomar cerveja?

– Se tomar remédio de pressão pode beber cerveja? Não. O álcool pode causar efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. Assim, o paciente pode sentir dores de cabeça, vertigem, tonturas, desmaios, alterações no pulso e na frequência cardíaca.

Quem é hipertenso pode tomar uma cerveja?

Sim. O uso de álcool esporadicamente não eleva a pressão arterial. isso acontece com quem consome diariamente acima de 30 gramas de álcool etílico, ou seja, cerca de 625 ml de cerveja, 312 ml de vinho ou 93 ml de destilados, para homens, porque para mulheres é a metade disso.

Quanto tempo depois de tomar remédio de pressão pode beber?

Medicação antihipertensiva deve ser tomada diariamente , o uso de bebida alcoolica deve ser feita com moderação , mesmo o vinho . NÃO HÁ PROBLEMAS EM CONSUMIR O VINHO, DESDE QUE, COM MODERAÇÃO. APESAR DISSO, RECOMENDO QUE SEJA TOMADO, NO MÍNIMO 60 MINUTOS ANTES E ATÉ 60 MINUTOS APÓS A INGESTA DA MEDICAÇÃO.

É verdade que cerveja abaixa a pressão?

A pesquisa analisou 11.711 homens, profissionais do setor de saúde. Para estes casos, o consumo moderado de bebida alcoólica - um ou dois copos de cerveja, vinho ou uma ou duas doses de bebidas destiladas - reduziu o risco de ataque cardíaco, mesmo nos casos de pressão alta.